Abertura oficial do AI Summit in Rio, com participação de lideranças do ecossistema de inovação e inteligência artificial.

O impacto da IA na governança da Internet é multifacetado, com implicações diversas, diversas positivas e algumas potencialmente negativas. Os formuladores de políticas, as partes interessadas e a sociedade em geral devem trabalhar juntos para aproveitar o potencial da IA abordando os desafios éticos, de privacidade e sociais que ela traz para a governança da Internet.

Essa palestra vai destacar os diversos impactos positivos da inteligência artificial, desde a moderação de conteúdo, personalização e experiência do usuário e os assistentes de voz e chatbots, até o gerenciamento de infraestrutura da Internet e através do IA melhorar o acesso e conectividade à Internet, juntamente com maior blindagem da privacidade e segurança de dados.

Enquanto vai pontuar os desafios dos formuladores de políticas para abordar questões relacionadas à ética da IA, transparência, preconceito, responsabilidade e os possíveis impactos sociais das tecnologias impulsionadas pela IA.

O mundo mudou no início de 2023 e o status quo está sendo desafiado como nunca antes. Os líderes empresariais estão lutando para entender como podem adotar a IA para se manterem relevantes nesta nova era.

Embora os avanços recentes em IA sejam notáveis, ainda não está claro para as empresas como fazer a transição da IA de nível de laboratório para a IA do mundo real.

Esse painel vai explorar as principais estratégias para que líderes comecem a construir as empresas do futuro aplicando a inteligência artificial experimental no mundo real rapidamente e de maneira sustentável.

Debater sobre a comparação entre inteligência artificial (IA) e inteligência humana é um debate que precisa estar no centro das discussões, debates e diálogos, e que visa explorar e compreender as diferenças e semelhanças fundamentais entre estas duas formas de inteligência.

A inteligência artificial refere-se à capacidade de uma máquina ou programa de computador imitar ou simular certos aspectos da inteligência humana. Envolve o desenvolvimento de algoritmos e modelos que permitem às máquinas processarem informações, aprender com a experiência e executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana. Por outro lado, a inteligência humana é uma forma natural de inteligência possuída pelos seres vivos, que nos permite pensar, raciocinar, aprender e aplicar conhecimentos em diversas situações.

Ao comparar a inteligência artificial com a inteligência humana, esse painel irá considerar os pontos fortes e as limitações de cada uma. Embora a inteligência artificial possa processar rapidamente grandes quantidades de dados e realizar cálculos complexos com precisão e eficiência, falta-lhe a compreensão holística e intuitiva inerente à inteligência humana. A inteligência humana tem capacidade de criatividade, empatia e inteligência emocional, fatores que não podem ser facilmente replicados por sistemas artificiais.

Além disso, na medida que a IA continua a avançar, surgem questões sobre o potencial impacto na privacidade, na segurança e no futuro do trabalho. Além disso, as preocupações com o preconceito, a transparência e a responsabilização nos algoritmos de IA destacam a necessidade de discussões contínuas sobre as implicações éticas de depender fortemente de tecnologias de inteligência artificial.

Nesta palestra conhecemos o Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial, portal desenvolvido com o NIC.Br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) para tornar acessíveis os dados e informações relevantes que podem ser utilizadas para análise e tomada de decisões e promover cooperação entre diversos atores em diversos setores chaves para o desenvolvimento do país.

Paulo Kuester Neto é mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), tendo cursado MBA em Análise de Negócios e Big Data pela FGV São Paulo e MBA em Segurança da Informação pela FIAP. Atualmente atua como Supervisor de Projetos de Ciência de Dados na área de medição de qualidade de Internet no Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Neste contexto tem como focos principais de investigação projetos de análise quantitativa, estatística espacial, visualização de dados e modelos de aprendizagem de máquina (IA) com o objetivo de apoiar políticas públicas de conectividade e atuar de maneira propositiva no arcabouço de acompanhamento e melhoria de qualidade de Internet no país.

Como que o Brasil pode buscar um protagonismo mundial na adoção de inteligência artificial, através do incentivo ao meio acadêmico para aplicar as suas experiências em pesquisa fundamental com inteligência artificial e colaborar com o setor corporativo na resolução de problemas que podem ter impacto socioeconômico relevante? Como as parcerias entre o setor acadêmico e o setor privado podem acelerar a maturidade da sociedade brasileira na aplicação de inteligência artificial para resolução de grandes problemas?

Na sociedade atual, a inserção da tecnologia nas suas diversas dimensões, é reconhecida como uma das maiores forças motrizes do desenvolvimento econômico, político e social, de tal maneira, que as sociedades que emergem atualmente com um “DNA tecnológico” conseguem conquistar maiores níveis de desenvolvimento e qualidade de vida. E o papel do fomento portanto se torna imperativo para que isso aconteça.

O fomento à inovação tecnológica, é uma ferramenta crucial para a busca sistemática por novos conhecimentos e dar suporte para a sustentabilidade das empresas, que sentem a crescente pressão de inovar em um ambiente altamente competitivo. Isto fica agora mais ainda evidente com a chegada da inteligência artificial generativa.

Neste painel, apresentamos e debatemos as iniciativas existentes nas principais entidades e agências de fomento.

Diante da crescente automação e digitalização, discutiremos as tendências emergentes no futuro do trabalho. Exploraremos como a IA está moldando as funções profissionais, aprimorando a eficiência operacional e impactando as dinâmicas organizacionais, preparando os participantes para a transição para uma sociedade mais digital e conectada.

A inteligência artificial tem se tornado cada vez mais presente no nosso cotidiano, e além das possibilidades e benefícios, a IA trouxe consigo desafios significativos aos profissionais de tecnologia e a sociedade como um todo. No contexto atual, é essencial desenvolver sistemas de forma responsável, levando em consideração não apenas a eficiência e o desempenho, mas também as implicações éticas e sociais dessas ferramentas que interagem e impactam diretamente a vida das pessoas.

Diante de um sistema potente como a IA, grandes responsabilidades e questões surgem: Como lidar e evitar algoritmos que podem reproduzir vieses discriminatórios? Como garantir o uso e o desenvolvimento ético da Inteligência Artificial (IA) em todas as suas aplicações?

Nesta palestra, o Centro de Operações Rio e o Escritório de Dados do Rio de Janeiro apresentaram sua ferramenta de monitoramento da cidade do Rio de Janeiro usando LLM: o que já está em funcionamento e quais os avanços que podemos esperar.

Com esta tecnologia, qualquer uma das mais de 4.000 câmeras do município podem entender situações urbanas complexas e alertar equipes de prontidão no Centro de Operações Rio. O uso de LLM também permite usar as imagens de CCTV para detectar e antecipar catástrofes como índices de alagamentos, deslizamentos e desabamentos, além de entender contextos complexos como aglomerações anormaisou carros na contramão.

O primeiro dia do AI Summit in Rio encerrou com a Assinatura do Acordo de Cooperação Técnico entre a Federação Assespro e o Ministério de Ciência, Tecnologias e Inovação para capacitar jovens para o mercado de tecnologia.

A noite terminou com o sorteio das chaves que irão compor a Copa do Mundo da WITSA, marcando seu lançamento oficial com um coquetel oferecido no foyer do Museu do Amanhã.

Uma das principais tendências do momento, a inteligência artificial está evoluindo rapidamente, transformando o mundo dos negócios e o cotidiano das pessoas.

Esta palestra explorou a história da IA em nossas vidas muito antes do ChatGPT (ainda que não tenhamos notado), além de dimensionar como as grandes consultorias internacionais estão projetando os impactos desta revolução para o ano de 2024.

Patrícia Peck Pinheiro, PhD analisa a necessidade de resguardar determinados direitos e princípios fundamentais diante dos avanços da Inteligência Artificial. A advogada parte do exemplo dos influenciadores digitais criados por IA, que acumulam milhares de seguidores e não indicam que não são pessoas reais.

"O avanço da tecnologia ocorre em ritmo acelerado, principalmente na área generativa, com o surgimento de novas aplicações nos mais diversos setores. Tanto que vem sendo considerada como a responsável por uma grande revolução não só no mundo dos negócios, mas também nas relações sociais."

Patrícia Peck afirma que hoje não é exagero dizer que a falta de diretrizes no uso da IA já afeta interações humanas, e cita exemplos de medidas nos Estados Unidos em busca da regulamentação de aplicação desses recursos.

A Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa, com múltiplos potenciais, que vem sendo explorada e descoberta pelas pessoas e negócios. Dentre suas múltiplas possibilidades de aplicação, o uso no contexto de vendas e relacionamento com os clientes tem sido um dos mais adotados, afinal, a contribuição da IA para a experiência do cliente é interessante em muitos sentidos.

A IA é capaz, por exemplo, de analisar volumes gigantescos de dados em tempo real e ajudar na identificação de padrões e comportamentos, bem como insights e conclusões assertivas.
Outra melhoria trazida pela Inteligência Artificial à Experiência do Cliente são as automações e aplicações de mensagens e chatbots. O atendimento é um dos grandes desafios enfrentados pelas marcas que pode ser solucionado e aprimorado por meio da IA.

Esse painel debateu e demonstrou a IA como ferramenta para melhorar a experiência do cliente à medida que viabiliza contatos mais personalizados, ágeis e satisfatórios entre empresa e consumidor. E isso se traduz em inúmeros benefícios práticos.

O modelo educacional industrial já não atende às necessidades de mudança da sociedade digital cognitiva e um mercado de trabalho é cada vez mais digital. As novas gerações digitais demandam mais tecnologia, com novas formas de aprender, e é aí que entram recursos da Inteligência Artificial capaz de transformar o modelo industrial que não funciona mais.

AI é uma tecnologia nascente, mas já nos encontramos em uma encruzilhada. Em um momento em que perdemos décadas de realizações acadêmicas, ampliaremos os benefícios da IA igualmente em toda a sociedade? Ou vamos permitir uma divisão digital mais profunda que deixa de fora ainda mais alunos?

Esse painel debateu como a IA pode ajudar a capacitar todos os alunos a atingir seu pleno potencial e ajudar os professores a se concentrarem no trabalho humano de instruir os alunos. Imagine uma geração inteira ativa, engajada e explorando novas ideias, criando mudanças maiores do que qualquer um de nós pode imaginar? Portanto, quais são os desafios atuais para realizar uma transição capaz de transformar e preparar as futuras gerações para a sociedade digital.

Essa palestra compartilhou experiências recentes sobre a construção de equipes diversificadas e como uma cultura colaborativa é vital para promover o desenvolvimento pertinente e responsável da inteligência artificial inclusiva.

Keylla é uma profissional com uma vasta trajetória acadêmica e mais de duas décadas de experiência em consultoria de TI, atuando como Sr. Manager na Accenture. Seu percurso inclui uma série de qualificações, desde graduação em Ciência da Computação, mestre na EACH-USP e segue como doutoranda em informática na educação na escola Politécnica-USP. Especializada em dados e inteligência artificial, também atua como professora e coordenadora do MBA em Data Science & Artificial Intelligence na FIAP.

A inteligência artificial tem um papel muito importante para o desenvolvimento de lideranças nas organizações. A transformação digital obrigou as empresas a repensar como orientar suas equipes e seus negócios, e agora os líderes precisam prever como suas funções podem mudar e como a tecnologia pode melhorar seu desempenho.

Neste painel apresentamos as principais áreas que precisam ser destacadas quando se pensa em como a IA generativa pode remodelar a liderança, como engajamento dos colaboradores, comunicação da equipe e aprimoramento da tomada de decisões com base em dados.

Nesta palestra, abordaremos os desafios e oportunidades na era da inteligência artificial e qual o impacto de uma cultura organizacional inclusiva e diversificada nas empresas para se manterem lucrativas e socialmente relevantes.

Nas primeiras décadas do século 21, a inteligência artificial tem contribuído efetivamente para o enfrentamento das mudanças climáticas; o paradoxo é que a eficácia dos modelos de IA depende de enormes volumes de dados e cálculos computacionais complexos, impactando negativamente o meio ambiente.

Os LLMs (grandes modelos de linguagem), como o ChatGPT, demandam servidores alto poder de processamento e consumo intensivo de energia – e, consequentemente, altos níveis de emissão de gás carbônico. Ao longo de 2023, o conceito de “Responsible AI” agregou, mesmo que timidamente, os riscos ambientais aos riscos éticos dos sistemas de inteligência artificial, reconhecendo que ambos afetam fortemente a economia e a sociedade.

Com a popularização da IA, também aumentou a necessidade de regulamentar e controlar a tecnologia emergente. De regulamentações a ações judiciais por violação de direitos autorais e de uso de dados, a IA esteve no radar de políticos, juízes e advogados.

Neste painel, iremos abordar como o Estado avalia o cenário da Inteligência Artificial no Brasil e quais estratégias estão sendo tomadas para que seu uso seja transparente e ético.