A grande vedete de 2023 foi a inteligência artificial generativa. Foi o tópico com mais comentários e destaque sobre tendencias tecnológicas em todos os veículos de mídia e redes sociais. E deve continuar seguindo na mesma intensidade nos próximos anos.
O impacto de IA, tem sido comparado a outros momentos históricos como a maquina a vapor ou a internet. Na realidade a comparação mais apropriada é com o surgimento do smartphone, pois ele impactou diretamente o usuário final, tal qual é a expectativa em torno da inteligência artificial, que tal qual, vai promover uma grande disrupção na experiencia do usuário e como as pessoas vão interagir com tecnologia.
No curto prazo, o impacto mais amplo da inteligência artificial generativa, alicerçado pelos LLMs (Large Language Models), vai ser sentido na aceleração da produtividade e no aumento dos insights produzidos pela IA. Colaboradores vão ser mais produtivos e as experiencias dos usuários vão ser melhor personalizadas. Certamente, responsabilidades, escopos e competências também serão profundamente alteradas.
No âmbito corporativo, as empresas vão precisar “derrubar as paredes” para dar acesso integral aos dados, onde estiverem, para que, as estratégias atuais de dados consigam efetivamente produzir os insights que vão fazer a diferença. Junto com esse movimento estratégico de IA vai ser necessário que as organizações estejam enquadradas num framework adequado de segurança, governança e conformidade. Isso é inevitável para que as organizações possam construir vantagens competitivas e se manterem relevantes.
Certamente as estratégias atuais de “nuvem” das empresas vão precisar ser revistas, especialmente para aquelas que adotam uma abordagem de distribuição de dados em várias nuvens (multi-cloud strategy), pois vai demandar um esforço grande de conformidade e segurança. Isso vai fazer com que tenham as LLMs “dentro de casa” e assim não ficarem vulneráveis ao acesso público onde existem dados corporativos sensíveis.
Então, não é somente a inteligência artificial generativa que vai revolucionar como vivemos e trabalhamos, mas sim ela em conjunto com o modelo de nuvem conjugado com as diversas aplicações. O que fez o smartphone popular, não foram as funcionalidades de texto e voz, mas sim a quantidade quase infinita de acesso a aplicativos. Tal qual aconteceu com os smartphones, vamos ser testemunhos de um surgimento exponencial de novos aplicativos com base em IA.
As questões que mais deverão exigir maior foco das organizações nos próximos anos, vão estar centradas na adoção dos LLMs e a inteligência artificial juntamente com os desafios da eterna gestão de segurança e riscos inerentes. Mas o que se já tem certeza é que, esse é um caminho sem volta. As empresas que não entenderem isso, vão rapidamente encontrar o caminho para o Parque Jurassic.
Portanto, convidamos todos para participar do AI Summit in Rio, realizado e promovido pela Assespro Rio de Janeiro, nos dias 13 e 14 de marco, e que vai trazer especialistas mundiais para compartilhar quais as melhores práticas sendo adotadas pelas diversas empresas mundo a fora. Simplesmente imperdível para quem quer continuar relevante no futuro.