Estou passando por aqui para compartilhar com vocês a minha experiência da última segunda-feira, 10 de abril, data em que se realizou a cerimônia da posse da nova diretoria da qual irei presidir no próximo biênio. Além da minha fala, também pude apresentar um time de “craques” que vão contribuir para tornar o Rio de Janeiro novamente uma referência mundial em tecnologia e empreendedorismo.
Me refiro como “novamente” porque nossa história, como estado berço do empreendedorismo, tem pelo menos 2 séculos. Barão de Mauá, um dos maiores empresários brasileiros que já existiram, foi o pioneiro na industrialização do nosso país, com realizações grandiosas no Rio de Janeiro, como a primeira ferrovia brasileira, a instalação da iluminação pública a gás no nosso estado Fluminense e a primeira fundição de ferro do país. Não por acaso, essa cerimônia se deu em uma sala que levava seu nome, engrandecendo ainda mais esse dia para mim. Uma vez que considero o Sr. Irineu Evangelista de Souza um dos meus heróis brasileiros, obviamente, ele não poderia passar em branco na minha fala de compromisso com os objetivos do nosso estado e entidade.
Como sabemos que o empreendedorismo não é algo recente, e sim parte da natureza humana que lida com a curiosidade, fiz questão de destacar todas as gestões anteriores da Assespro. Diferentemente do que vimos em outros âmbitos políticos nacionais, todos que passaram por essa cadeira, que agora tenho a honra de ocupar, construíram uma base de força somatória a todos os seus sucessores. Gestões que deixaram legado e influenciaram fortemente nas conquistas que o Rio já obteve no setor de empreendedorismo e tecnologia, já que todos, cada um em sua época, assim como Mauá, eram os protagonistas do empreendedorismo e inovação daquele momento e por isso, estavam credenciados para liderar nossa entidade.
Vale destacar que, em cada gestão, o compromisso com o desenvolvimento econômico e social do estado e a consciência da importância da tecnologia para ajudar os demais setores da economia a serem competitivos, foi um sentimento comum a todos que nesta cadeira estiveram e posso afirmar, que fizeram isso com nobreza e maestria.
Sou adepto da linguagem fácil e simples, e por isso, me instrumento com o uso de analogias – uma dessas referências habituais é o esporte, em especial o futebol, pois faz parte da cultura nacional. Portanto, nesse contexto, digo que o objetivo de devolver ao Rio o posto de uma referência global de inovação e empreendedorismo se compara, em competitividade e dificuldade, a uma conquista da “Champions League”, o maior e mais difícil campeonato de clubes do mundo, realizado em toda a Europa. Para ganhá-la, é necessário um time forte, com craques em posições estratégicas, um bom capitão, um excelente líder, mas também é preciso união e força coletiva, que não envolve somente jogadores e comissão técnica, mas todos, inclusive nos bastidores, da equipe médica e de fisiologistas, do roupeiro à equipe de manutenção, dos funcionários que cuidam do gramado até a limpeza das instalações, e todos aqueles que cercam a rotina dos jogadores para brigar pela taça. Sem uma estrutura adequada por trás e uma liderança inspiradora alicerçada pela força do coletivo, não conseguiriam jamais alcançar o resultado.
Se quisermos alcançar o que desejamos, precisamos estar unidos. Todos precisam ser “sócios” dessa jornada, a partir de um desejo genuíno de fazer parte dessa recuperação do Protagonismo global. Não só a Assespro e as empresas associadas, mas todas as outras instituições como o TI-Rio, a Riosoft, o Finep, o BNDES, a Faperj, o CGI, o Sebrae, o SENAC, a Prefeitura, o Governo do Estado e representantes do legislativo – apenas para citar algumas.
E para estarmos unidos verdadeiramente construirmos a força do coletivo, precisamos acreditar que estamos lutando por algo muito maior do que nós ou quaisquer entidades que representamos. Somente com a força do coletivo, conseguiremos levar o Rio de Janeiro novamente para o “holofote mundial” da inovação, mesmo com toda vocação natural que esse estado já tem de ser referência global em várias outras dimensões.
E como mencionei durante a cerimônia, repito aqui: Juntos, Somos Sempre Mais!
Vamos rapidamente juntos em frente, Rio de Janeiro, pois atrás já tem gente!