Já faz tempo que o governo brasileiro, através do programa SOFTEX, vem desenvolvendo ações promocionais para exportação de soluções de TI para outros mercados. Durante este tempo, o programa evoluiu, e atualmente compreende bem mais que meramente atividades promocionais. O programa desenvolveu diversos projetos com caráter estruturante, e todos os vitais para que as empresas brasileiras possam ser competitivas.
Dentre estes projetos estruturantes, vale destacar alguns. O primeiro, um projeto de melhoria de qualidade de produção de software, o MPS.BR, que teve como objetivo ajudar as empresas se preparem para os níveis de exigência dos mercados internacionais atingindo um nível de qualidade suficiente para competir globalmente.
Outro projeto bastante relevante foram os cursos de como escrever um plano de negócios para que ele sirva de norte para as empresas entenderem onde estão as suas virtudes e onde estão as fraquezas, nas quais devem investir para a sua melhoria. Somente através de processos estruturados, metas, indicadores e diagnósticos, é que se consegue progredir de forma perene no mercado.
Na atividade promocional, destaca-se o Brasil IT+, que aborda a questão de maneira pragmática, ou seja, agrupa as empresas preparadas para atuação internacional, e através de uma coordenadoria centralizada, estabelece um plano estratégico e seleciona prioritariamente os mercados alvo. A abordagem direcionada e vertical é fundamental num mundo cada vez mais especializado e competitivo.
Os planos estratégicos precisam compreender diversas atividades, e entre as quais estão as políticas, estruturantes e promocionais, mas a participação em eventos corporativos, se torna uma forma preponderante para estabelecer autoridade, referência, benchmarking da concorrência, e principalmente contato direto com potenciais clientes, e a possibilidade de geração de negócios.
E para tal, é fundamental que o trabalho antecipado seja bem planejado e executado. O sucesso de uma participação em um evento, e em especial internacional, começa no seu planejamento e execução das atividades prévias e posteriores. O evento em si, é a conjugação de todos os fatores pré-evento corretamente executados dentro dos prazos previamente determinados, e que darão possibilidade de sequência no pós-evento
Mas, em geral, na realidade e como alerta, não é isto que acontece. Via de regra, a maioria das empresas buscam caminhos oportunistas, e não planejam e não se preparam adequadamente para capitalizar o máximo do potencial que um evento pode proporcionar. Isto é decorrente de ´varios fatores, mas principalmente de um DNA cultural, que vem calibrado ao longo da história.
A alta capacidade criativa do brasileiro, lhe proporciona uma segurança de que, independente do fato de ter ou não planejamento, na hora ele irá conseguir resolver tudo a contento. Isto acontece também, mas a maioria das vezes é uma falácia, especialmente em mercados desenvolvidos e altamente competitivos. Estes mercados são desenvolvidos justamente pela alta capacidade de planejamento que possuem e praticam.
Traduzindo isto para participação em eventos, as empresas precisam efetivamente seguir uma “cartilha” de planejamento, para que possam verdadeiramente obter resultados tangíveis e duradouros. Para isto é importante entender bem quem são os públicos-alvo e confirmar que estão aderentes ao perfil que a empresa quer e pode atender através das suas soluções . Também é vital escolher as melhores linguagens e narrativas de comunicação, escolher os melhores destaques da proposta de valor, de acordo como o mercado percebe e adquire os tipos de soluções e produtos que se deseja apresentar, para que durante o evento, a mensagem aos participantes, seja realmente compreendida e absorvida.
Cada geografia tem um perfil cultural próprio, que influencia os comportamentos dos públicos-alvo que se objetiva. Cada grupo de consumidores tem as suas características próprias de “consumo” e formas de “identificação” para provedores de soluções. E isto muitas vezes faz parte do filtro aplicado nas formas de comunicação e linguagens percebidas. Se esta percepção não estiver aderente, não exisitirá continuidade.
Portanto, antes mesmo de pensar como irá tratar a forma de comunicação e construção de narrativas que evidenciam as propostas de valor, é imperativo conhecer o perfil detalhado do público a ser atingido. Este é o principal fator para que o “olho no olho no mercado” seja uma visão compartilhada entre seus interlocutores, e o primeiro passo para buscar o desenvolvimento de um relacionamento comercial, especialmente em mercados mais competitivos.
A Assespro Rio de Janeiro já está planejando seu calendário de 2025 e vai trazer novidades que ajudam conectar com essa realidade de competitividade, enquanto oferecem oportunidades de conexão com novos negócios. Enquanto isso, vem aí um workshop de internacionalização, o Go Global Bootcamp Series, que ajuda as empresas a construírem o entendimento de maior competitividade e traduzir nos esforços para desenvolver maior assertividade nos ambientes locais, mas também em outros mercados, estabelecendo um posicionamento de mercado que consegue transformar em conversão. Quer saber mais? envie uma mensagem solicitando receber maiores detalhes e informações.