Hoje, 22 de março, a nova gestão da Federação Assespro toma posse em Brasília, cerimônia que será realizada na praça dos Três Poderes e vai contar com a presença de autoridades, líderes políticos e empresários do setor.
Tenho um prazer enorme em ser o presidente da Assespro-RJ, um dos 19 “capítulos” regionais da Federação - nossa gestão tomará posse em abril – e entendo que uma das minhas principais responsabilidades é dar luz aos novos empreendedores que estão chegando agora para a relevância da cultura associativista e a da enorme contribuição da associação para todas as inovações tecnológicas que vimos nos seus últimos 48 anos de existência.
Gosto sempre de contar uma história que se passou no “Fantasia”, 1° longa metragem em desenho animado da Disney e a primeira aparição do Mickey nos filmes, em 1940. Nesse filme, existe uma cena que retrata muito bem o que eu acredito que seja o principal motivo pelo qual devemos valorizar e dar relevância para associações que fazem trabalhos sérios, independente do setor. Vou rapidamente ilustrá-la aqui.
Certa vez, nas profundezas do oceano, uma baleia nadava atrás de um grande cardume de peixes que tentava de todas as formas se livrar daquele ataque. Em um grande coral os peixinhos viram uma oportunidade de se esconder da baleia e por lá ficaram uns minutos. No entanto, sabiam que aquela estratégia não seria sustentável, pois na hora que saíssem, o grande predador estaria lá para atacá-los. Após uma breve reunião – permitam-me a liberdade poética – decidiram então, que por serem muitos e parecidos, poderiam fazer uma formação que criasse o mesmo formato de uma baleia e assim, passariam desapercebidos por ela, já que acharia que seria apenas mais um dos seus. Obviamente, o final é feliz e a estratégia deu tão certo que eles fugiram da baleia e ela ficou a esperar, em frente ao coral, o dia inteiro, achando que o cardume alguma hora fosse sair.
Eu conto essa história porque acho que o que a Assespro faz é exatamente isso: dar a força e o tamanho de uma baleia para muitos peixes ainda pequenos que se juntam a ela. Essa cena nos prova um clichê – mas equivocadamente muitas vezes ignorado – que é a força que o coletivo pode gerar nas adversidades e barreiras.
São 48 anos dando força e visibilidade para empresas de diversos tamanhos, que provavelmente, não iriam sobreviver aos ataques desse oceano denso e perigoso sozinhos, que é o mundo dos negócios.
Às novas gerações de empreendedores, convido todos para se aprofundarem mais na nossa história e entenderem o papel fundamental que temos no investimento em inovação e prosperidade do nosso país, enquanto potência e epicentro global da tecnologia. O futuro de todos pode ser bem mais fácil e longínquo se tiverem a força de uma baleia.