Levamos mais de um milênio para chegar na máquina a vapor, que na sua época teve um papel disruptivo na sociedade. Foi um movimento acelerador. Alguns séculos para frente, e surge a internet. Outro fato na história da humanidade que é disruptivo e acelerador. E agora temos um novo deslocamento disruptivo e acelerador: a inteligência artificial.
 
A novas aplicações tecnológicas, turbinadas pela inteligência artificial, estão acelerando a transformação digital nas empresas, se tornando o principal impulsionador de processos operacionais e ganhos de produtividade. E a corrida atual se parece muito com outra que aconteceu na recente história, a corrida do ouro para a California.
 
Mas vivemos num mundo onde predomina sempre o principio do equilíbrio, e dualidade, e, portanto, os ganhos com a aceleração da inovação tecnológica são irrefutáveis, e agora se tornou obrigatório para qualquer organização que deseja se manter competitiva e relevante, mas isso não acontece se não também praticar a ética e a responsabilidade.
 
Por essa razão, se torna necessário desenvolver mecanismos robustos para a área de defesa digital. Com o advento da aceleração da inovação tecnológica, também surgem novos métodos cada vez mais elaborados de cibercrime, expondo as empresas e deixando-as mais vulneráveis. Fazendo assim ser imperativo que governos e as empresas tenham uma visão estratégica sobre segurança cibernética e sua interseção com inteligência artificial.
 
Para falar sobre essa interseção, teremos a grande oportunidade para ouvir o Rafael da Silva Santos, da FIAP, e também Consultor de Segurança Cibernética por 18 anos, com passagens pela Cisco Systems, Hauri Antivirus e Renovaci Tecnologia, atuando com o Gerenciamento de Vulnerabilidades, Testes de Penetração e Equipes e Operações Red Team Ops. Uma jornada que certamente o habilita como um especialista que precisa ser ouvido para conseguirmos entender a seriedade necessária para se construir uma defesa cibernética consistente. 

Atualmente ele também atua como Diretor e Coordenador de cursos de graduação e MBA em Segurança Cibernética e Tecnologia. A formação de novos profissionais bem preparados para os desafios atuais no avanço da inovação tecnológica e vital para qualquer país, qualquer sociedade.
 
Entendendo que a sociedade precisa debater junto as autoridades competentes como deve ser construído uma arcabouço de defesa cibernética e jurídica, convidamos o Comitê Nacional de Segurança Cibernética, o O CNCiber, estabelecido no âmbito da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo, e que tem por finalidade orientar a atividade de cibersegurança no País, para participar do evento. 
 
Alguns membros do Comitê, juntamente com o Professor Rafael, irão comentar e compartilhar, quais devem ser as principais diretrizes do governo com respeito a proteção das fronteiras digitais do país e da sua sociedade? representado pela Estratégia Nacional de Cibersegurança. Como que o governo vai manter um conjunto de iniciativas e ações nas diversas frentes que correspondem a proteção do nosso país e sua soberania e seus cidadãos?

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