Está cada vez mais curto o intervalo entre o lançamento de novas tecnologias e felizmente, diferente de como aconteceu com os PC’s e a internet, todos da sociedade estão podendo acompanhar de perto e diariamente os novos progressos da Inteligência Artificial, junto aos seus manejos e aplicações na rotina dos negócios.
A IA chega com força dentro no nosso dia a dia e obviamente que a Assespro acompanha de perto os impactos que ela traz para a sociedade. É natural – e assim foi com outras revoluções de impacto – que os “mensageiros do caos” entrem em ação nesse momento e afirmem, com toda a certeza e pouco embasamento, que dessa vez, se aproxima o fim do trabalho humano. “Haverá um grande corte em algumas posições” ou “nossos trabalhos serão roubados”, são frases que ouvimos com frequência nesses momentos.
Segundo a pesquisa global e inédita liderada pela Deloitte e registrada no Relatório Global de Tendências de Capital Humano 2023, dos dez mil executivos escutados em 105 países, 42% dos líderes ouvidos esperam que, nos próximos dois ou quatro anos, inovações vão ajudar a entregar melhores resultados organizacionais, incentivando os trabalhadores a terem um melhor desempenho.
Reparem que esse dado mostra que a tecnologia e principalmente a inteligência artificial é uma ferramenta para melhoria de desempenho e não alguém ou outra camada, que podem desempenhar algo melhor que ele.
Escutamos muito sobre Soft Skills e Hard Skills e as diferenças entre os termos. O primeiro termo tem um caráter mais subjetivo e está associado a comportamentos inteligência emocional, tomada de decisão e habilidades interpessoais. Tudo aquilo que, normalmente, não se aprende tão facilmente em uma formação ou curso. Já as Hard Skills, dizem respeito às competências técnicas. Requisitos objetivos e que por isso, são de fácil mensuração, essas sim, habilidades que são possíveis de conquistar através de cursos e certificações.
O que as inovações no geral se propõem, é dar mais suporte e agilidade em funções de caráter operacional e técnico, dando mais tempo, liberdade, eficiência e assertividade para que o ser humano desempenhe com mais qualidade as funções que realmente podem mudar o norte das organizações. E que funções são essas?
A história e minha experiência no mercado já provaram que as competências atitudinais e comportamentais – as soft skills que mencionamos - são mais decisórias e impactam mais o negócio a longo prazo do que o conhecimento puramente técnico. Portanto, agora podemos perder menos tempo com as hard skills e ganhar mais tempo com funções importantes como análises de dados, tomadas de decisão e gestão de pessoas, por exemplo.
Quando digo que temos uma importante equação para se resolver, me refiro exatamente a isso: Como somar as qualidades da inteligência artificial com a inteligência humana e ter como resultado melhores desempenhos?
Essa, sem duvida, é uma das principais perguntas que precisa ser respondida! Aguardemos os próximos capítulos!
(Em tempo: escrito sem a ajuda da IA)