Por Glaucia Guarcello, professora convidada da Fundação Dom Cabral no Núcleo de Inovação e Empreendedorismo, sócia-líder de Inovação da Deloitte e colunista da EXAME
Sistemas de AI orientados por dados já vem sido desenvolvidos por grandes empresas de tecnologia há alguns anos. O tema tem ganhado um novo capítulo de relevância após o lançamento do ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial avançada em forma de chat bot da Open AI. Especializada em diálogos, suas capacidades são de fato impressionantes, indo desde a criação de conteúdo até a atuação como assistente virtual. Dentre algumas impressionantes conquistas, o chat já atua como coautor de artigos acadêmicos e até mesmo foi aprovado nos exames técnicos de medicina e direito.
As aplicações de uma plataforma de AI acurada e rápida são impressionantes e podem revolucionar o serviço de atendimento aos clientes, a gestão de conhecimentos da humanidade, a forma como aprendemos e a geração de conteúdo de formas nunca vistas. Diversas atividades realizadas majoritariamente por seres humanos podem ser disruptadas ou reinventadas. De fato, em um futuro próximo, será difícil saber diferenciar se esta coluna que você lê foi escrita por um ser humano ou por uma plataforma de AI com linguagem humana.
Neste contexto, impossível não nos questionarmos: e o que será dos seres humanos neste futuro? Qual valor poderemos agregar numa realidade de plena utilização do AI?
Via: EXAME